fazia tempo que queria ver esse filme, mas os horários da chamada sessão de arte não combinam com os meus horários de vida ... e graças a demian, meu amigo e professor de frances, assisti nessa tarde de domingo AQUI É MEU LUGAR... a mais recente produção com sean penn, que eu adoro, até memso quando ele aparece ridiculo num papel de um ex pop star. várias coisas a comentar sobre o filme... lento, por vezes chato, mas que me tocou em vários momentos... afinal, as relações familiares e em especial pai/filho sempre mexem com nossas lembranças... e o personagem de sean, cheyenne, volta a cidade natal após a morte do pai (com quem já não falava a 30 anos) e parte em busca de re-emcontrar esse pai e seus anseios... nesse meio do caminho um road movie mostrando várias partes dos eua e suas pessoas e esquisitices, a facilidade de se comprar uma arma (no contexto americano e tão absurdo para nós!) e os resquicios de uma época horrível da história: o holocausto. mas é a personalidade frágil do personagem de sean, de voz extremamente baixa, maquiagem borrada e uma sinceridade incomum que me faz gostar ainda mais dessa arte de transformação que ele tão bem faz enquanto dramaturgia... mas um enredo querendo ser dificil, angulos cuidadosamente colocados na tela para que pareça ainda mais arte fizeram desse filme quase uma produçãob e sem muito espaço nos grandes cinemas. e num determinado momento ele fala exatamente sobre o oficio de fazer arte, coisa comum nos dias atuais, e a necessidade de dedicar tempo ao ser amado, segundo ele esse é o maior desejo de uma mulher ! gosto mesmo é do momento em que david byrne surge cantando a música que dá título ao filme... delicia para ouvir e dançar numa festinha de arte com gente bacana, bebida boa e muito pouco para pensar, ehehehhehehehehe...
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