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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

chatas reflexões...


como é dificil falar sobre um filme em que um amigo,muito querido e que eu tanto admiro, atua nele. o filme REFLEXÕES DE UM LIQUIDIFICADOR, do diretor andré klotzel,que teve uma avant premier na noite de ontem. o amigo: germano haiut. a ideia de uma dona de casa que conversa com o liquidificador parece muito simpática, e é, mas a maneira de contar essa inédita relação é que não convence. talvez um curta,de até 20min, fosse o mais adequado e não um looooonnnnnga que se perde entre a trama, que não tem um roteiro que sustente e que usa e abusa de imagens cliches paulistanas para nos convencer... em vão. ana lucia torres, a dona de casa, é quem segura o filme e ela sim tem a cara da mulher de meia idade meio frustrada com a vida e enrriquece as telas nos varios filmes que participa (ela deve ser bem legal ou não cobra cache muito alto e talvez por isso esteja em 8 de cada 10 filmes produzidos anualmente). já germano, que é um lord, não me convence como um senhorzinho pobre (ele é muito chique) e talvez a direção de atores tenha pecado com ele que tem um potencial enorme e recem descoberto pelo cinema nacional (ele estava fantastico em O ANO EM QUE MEUS PAIS SAIRAM DE FERIAS). mas o que peca mesmo nesse filme é a condução... essa dona de casa que conversa com o liquidificador descobre que o marido,o tal senhorzinho, a esta traindo e liquefaz o homem cortando os pedacinhos dele e batendo no eletrodoméstico. até ai tudo bem, curioso, estranho... mas mostrar uma cozinha suja de sangue e ela dançando... não precisava né ??? as vezes não mostrar e só deixar entender é bem mais elegante. com isso,o filme vai por liquido a baixo, hehehehehehe... olha o trocadilho. e no final uma platéia xoxa,sem graça,sem palmas... uma pena !!!

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